Eu, Tu e os meus sapatos

Louca pela vida. Louca por ti. Louca por escrever. Louca por sapatos.

Promessas minhas – primeiro capítulo

Pois que sim que é muito giro cantar de galo. Falar quando não se esteve na situação. Pressupor e assumir aquilo que não se viveu. Quantas vezes o fiz e faço (eu e o comum dos mortais).

Mas houve algumas promessas que fiz a mim própria há alguns meses:

Não irás mandar bitaites sobre a educação dos filhos dos outros ou sobre o seu desenvolvimento.

Não darás quaisquer conselhos  – sobretudo sem resultados reais.

Não assumirás (nem defenderás) qualquer teoria – própria ou de terceiros, sem experimentação prévia.

Assim sendo, decidi que qualquer divagação relacionada com a maternidade só veria a luz do dia depois de ser mãe e com resultados (positivos ou negativos).

Hoje, com dois meses de pimpolha, posso começar a falar da minha experiência.

Sobre a amamentação…

Não. A subida do leite e a amamentação não são necessariamente um pesadelo para todas as mulheres.

Acredito que a forma como se encara a amamentação tem uma grande importância na forma como corre. Mas também reconheço que não é tudo porque, existe uma componente biológica muito grande. O que posso dizer é que não é o pesadelo que se ouve e lê por aí, para todas as mulheres. Para mim não foi. De todo.

A subida do leite foi precoce e rápida, a Mini Me sabia mamar (bem e depressa – e ainda dizem que não há quem, há pois, a minha filha), não houve qualquer inflamação do peito, nem gretas, nem nada.

A verdade é que também tive uma estratégia: decidi que queria amamentar, mas que se por qualquer motivo não conseguisse, isso não seria  o fim do mundo.

Durante a gravidez hidratei muito bem o peito e principalmente os mamilos. Não fui em cantigas de Purelans ou Gretalvites – os nomes mais conhecidos não são necessariamente os melhores – e fui directa ao Bariéderm da Uriage que usei desde o parto (apenas durante 3 semanas porque depois percebi que não necessitava dele). Por outro lado, a Mini Me ajudou muito: desde que nasceu que mama em 10 minutos, mas eu já sabia que era obrigatório tirá-la do peito ao fim de 20 (erro em que caem muitas mamãs, deixando os bebés às vezes uma hora ao peito porque julgam que não mamaram tudo). Segundo os especialistas, os bebés mamam nos primeiros 5 minutos 95% da mamada, ou seja, o resto do tempo, estão no miminho a engonhar. Também comprei mamilos de silicone – que não cheguei a usar, mas que aconselho para quem começa a ficar com os mamilos doridos. Quanto à subida do leite, segui à risca o que me foi ensinado: massajei o peito até ficar com os nós dos dedos doridos (a sério, devo ser a única mulher que com a subida do leite não teve inflamação no peito mas teve nos dedos), não ingeri líquidos nesse dia (ou ingeri muito poucos) e usei a bomba na noite da subida para retirar o excesso que a Mini Me não mamava. Se correu bem? Não houve dor, nem inflamação, nem qualquer desconforto.  Não precisei mais de usar a bomba nem tão pouco de fazer qualquer massagem. Melhor impossível.

Ponto fulcral da minha estratégia:  não fazer da amamentação uma obsessão e encará-la de forma natural. Todavia, reconheço e ressalvo que existe uma componente biológica importante para o sucesso da amamentação.

Em jeito de conclusão, esta minha partilha não é para aconselhar nem é qualquer ideologia. Não é para dizer façam assim ou assado que assim é que é. É tão só e apenas para contrariar o discurso mais frequente que refere a amamentação como algo penoso, doloroso e difícil… não é sempre assim.

(e sobre o parto, só tenho a dizer que devo ser a única mulher que diz que o parto foi fácil fácil fácil – foi mesmo, e que não foi nenhum filme de terror sangrento e altamente traumatizante)

44 Discussions on
“Promessas minhas – primeiro capítulo”
  • Olá,
    Em primeiro lugar, os meus parabéns pela Mini Me. Felizmente, partilho da sua experiência, tenho uma filhota de 4 anos e o meu parto foi 5*, bendita epidural. Quanto à amamentação, não foi nenhum drama, correu sempre tudo bem, amamentei até ela ter um ano assente na permissa que tinha de ser confortável para as duas. Apesar de ter leite, começou a ser doloroso para mim e pedi auxilio ao meu obstectra para terminar.
    Desfrutem a v/ bebé, o tempo passa muito rápido.
    Beijinhos,
    Silvia

  • Olá!
    Que bom ter corrido tudo tão bem, quando assim é fica tudo tão mais facilitado!

    A tua experiência foi em tudo muito semelhante à minha experiência. Já tive oportunidade de falar dela no meu blogue e senti o mesmo, as estratégias foram muito semelhantes e os resultados iguais. Até miúdo com jeito e despachado tive, o que acredito teve uma enorme importância, porque “trabalhámos” muito bem esses primeiros dias. As únicas diferenças é que fui mais preguiçosa nos cremes, antes e depois, o que acabou por correr bem, porque não tive estrias nem gretas, e não dei conta da subida do leite, não massajei nem usei a bomba. Quando estava a começar a perguntar-me sobre afinal quando é que viria a famigerada subida, chegámos à conclusão que já estávamos na fase seguinte…
    Tive sorte, mas também a potenciei muito, não só pelo que já falai acima, mas porque não fiz um cavalo de batalha da amamentação e não centrei estes primeiros dias apenas nisso. Fomos sempre muito relaxados com a quantidade, o que nos interessava era a regularidade e a qualidade dos primeiros 10 minutos, e ele realmente precisava de pouco mais do que isso.
    Espero que continue tudo a correr tão bem! As coisas mudam muito ao longo dos meses, mas é muito diferente passar por um momento de crise do que juntar novas crises às já existentes, faz com que seja mais fácil superá-las, caso venham a existir.
    Beijinhos e parabéns

  • Olá Me,
    Eu também sou das tais para quem o parto, foi fácil, o que eu digo é que já tive dores de dentes bem piores, a subida de leite, nem dei por ela e nunca tive qualquer cuidado com o peito durante a gravidez, a Madalena sempre soube mamar o problema era adormecer á mama, amamentei até ela ter um dentinho e começar a achar graça a morder no mamilo 😉 a bomba utilizei quando comecei a trabalhar e ela ficou com a minha mãe. Sempre correu tudo 5 *, naturalmente sem stress, só espero que nesta gravidez corra tudo como da primeira. Mas cada caso é um caso. Beijinhos e muitas felicidades para os 3.

  • Ainda não posso falar porque ainda não tive filhos. Mas sinceramente, espero que a questão ‘parto’ também tenha uma componente genética muito forte… é que a minha mãe, que teve duas filhas, também teve dois partos faceis, faceis. Apesar de, na primeira vez, ter ido com mais tempo para a maternidade, porque era o 1º filho, estava assim naquela expectativa… foi, de ambas as vezes, a coisa mais fácil e rápida, segundo ela. 😉

  • Também tenho uma bebé, mas a minha já é um pouco mais crescida (9 meses).
    A amamentação correu muito bem, penso que o “segredo” é mesmo encarar como sendo uma coisa natural, sem grandes complicações. Ainda hoje dou de mamar, agora apenas 2 a 3 vezes por dia e continuo a ter muito prazer em o fazer!
    Continuação de uma vida a 3!

  • olá Me!!!! como tinha dito da outra vez, sim para mim a amamentação foi de tal maneira dolorosa ao ponto de ter prometido a mim mesma quando fiquei gravida da 2ª vez que não ia sofrer nem metade do que sofri do 1º. Mas uma das coisas que na preparação para o parto(do 1º , na 2 ª gravidez já não fiz) a enfermeira já achou estranho é que eu não alterei em nada o tamanho do meu peito(ele não é pequeno é certo tenho o peito grand)e, ok mas nunca alterou de tamanho nem no fim nem depois deles nascerem, e segundo a enfermeira no hospital já depois do mais velho ter nascido nunca ficou “em pedra” como aqui costumam dizer, eu esperei, fui insistindo, massajando mas a subida nunca se deu nem dores nem leite (a não ser o colostro) que durou aqueles dias e depois foi o sofrimento pois o bebé tinha fome chorava e eu não tinha para lhe dar e é claro que o resultado foi o biberom medicado pela pediatra…. da 2º gravidez foi exactamente igual, mas já tinha a experiencia do 1º e assim que vi que ia ser igual desisti… se fiz mal??? nunca vou saber mas sei que aquelas horas principalmente do 1º foram desesperantes e com muitas dores, ele (o mais velho) era um campeão e de muito alimento, e puxava a mamar e bem, daí as minhas dores por não ter leite… ela era uma princesa e acho que queria viver do ar, preguiçosa sempre a dormir na maminha e não crescia… com quase um mês mal tinha o peso que tinha nascido . mas pronto não sinto culpa eles estão aí os dois saudáveis e traquinas o quanto baste.A carteira é que pesou e muito pois todas as semanas eram 15€ semprea sair. mas enfim…
    Quanto ao parto não me queixo um sem epidural o outro com epidural ,mas partos rápidos e abençoados graças a Deus…
    Gosto de falar destas coisas e fico sempre com umas saudades enormes de quando eles eram bebes…
    Aproveita todos os momentos pois passam a correr jinhos xana

  • Eu acho (sem certezas, claro!) que tudo depende da maneira como encaramos as coisas. Obviamente que deverá existir histórias pior que outras, no entanto, tudo depende do nosso estado de espiirito, e da maneira como enfrentamos as situações.

    Beijooo****

  • Olá,
    Parabéns pela recente maternidade.
    Quando o meu filho nasceu (tem actualmente 18 meses) tive dificuldades com a amamentação na 1ª semana, mas fui ao cantinho da amamentação no centro de saúde e ajudaram-me imenso e ultrapassei a questão, “má pega”. Mas ainda grávida também tive o mesmo pensamento, se tudo correr bem amamento se não avança-se para a 2ª opção. Amamentei o meu filho até aos 11 meses, e deixei porque ele a certa altura deixou de querer, tudo muito natural. Sem stress, nem ansiedades.
    Bjocas
    Mónica F.

  • Olá,
    muitos parabéns aos país e à Mini Me. Tenho uma menina de 8 anos e felizmente o meu parto tb foi um espectáculo, até brinquei com o médico quando ele me estava a cozer….Outra situação foi que saí do bloco com uma fome….acho que quando me deram comer devorei e soube-me tão bem. A amamentação tb correu pelo melhor e felizmente a minha doçura tb não teve muitas cólicas.
    E é verdade o tempo passa demasiado rápido para não se aproveitar todos os momentos com eles.
    Lena

  • Gosto deste blog! Só não comento mais porque não dá para tudo! Tu agora começas a perceber…
    Mas este post tinha que comentar: sobre a amamentação concordo com tudinho!!! As minhas minis têm 19 meses e continuam a mamar, agora em 5 minutos!
    Quanto ao parto, foi diferente, mas uma gravidez gemelar à partida já é diferente, e eu tive uma pré-eclâmpsia (coisa chata!), mas de resto, tudo vai indo!
    Beijinho à Dona Mini Me e à senhorita sua mãe!

  • Já percebi que a questão da amamentação varia muito de mulher para mulher. Para mim não foi nada fácil, a subida do leite foi gradual (não foi nada como os enfermeiros e as amigas já mamãs me descreveram) e ela também não estimulava porque preguiçava na mama. Insisti na estimulaçao com a bomba e amamentei-a 3meses e meio mas para mim já estava a ser demasiado cansativo.
    Acho que a questão fulcral é exactamente o que disseste: não fazer da amamentação uma obsessão.

  • o teu texto está super esclarecedor. o tenho lido e ouvido, pós-condição-de-mãe, leva-me a concluir que os relatos mais negativos estão (arriscaria a dizer em 90% dos casos) relacionados com uma enorme falta de informação. no fundo, como dizes, para tudo existem soluções, formas de contornar a dor, maneiras de suavizar a novidade que é para a mãe e para o bébé (repito sempre isto, não é unilateral a aprendizagem), o pré e pós parto. daí apenas discordar num pequeno detalhe do teu texto: de facto, não, não és a única a ter uma boa experiência, felizmente há muitos outros casos de histórias bonitas, até aqueles que não são “como nos filmes” (como o meu) é, aos meus olhos, perfeito!
    infelizmente, os relatos negativos são sempre tão deprimentes que provavelmente, são os que mais nos ficam gravados na memória.

    • Art este “nunca” foi propositado porque por qualquer motivo quando as coisas correm bem, as pessoas não falam sobre isso. Parece que têm medo que deixe de ser assim se falarem. E se falassem, ajudavam (motivavam) muito mais mulheres.

      Bisouxxx babe

  • Estamos de acordo:) Adorei amamentar e não foi um drama. No início fiquei com as mamocas tão duras que podia deitar uma porta abaixo, mas depois passou e correu tudo muito bem. O parto foi uma experiência muito boa, sem dores, sem dramas:) Bj à tua menina:)

  • Nesta fase da gravidez, toda a gente me diz «Tens que amamentar» como se fosse uma sentença. Mas francamente quero amamentar, mas se não der não vou fazer filmes por isso! Não percebo a obsessão.
    Diz-me só uma coisa: quando dizes que hidratavas os mamilos durante a gravidez, usavas o creme normal que punhas no peito ou um creme especial? Obrigada querida 😉

  • Quanto à amamentação, tive uma subida do leite chatita (de ficar com mamas até ao queixo, quase), apesar de todas as precauções. Lá está, é a tal componente biológica que falas. Em relação ao parto, não és a única a achar fácil, digo sempre que não custa (quase) nada e já foram 3, sem epidurais. Beijinho e parabéns por dois meses de Mini Me.

  • Olha acho que fazes muito bem em partilhar, porque acho que há mulheres que fazem um bicho de 7cabeças numa coisa que é tão natural. Eu também não tive qualquer problema com a amamentação e nem nunca precisei de utilizar bomba, tudo fluiu naturalmente, nem gretas, nem mamilos inflamados, nada nadinha…. e para ser sincera acho que tem muito a ver com a nossa visão das coisas, com a nossa tranquilidade, com a nossa cabeça. Também por isto acho que o meu parto foi maravilhoso… é claro que teve dor, mas nada que não se supurta-se, o nosso corpo está preparado para isso e a nossa cabeça também devia estar, a minha estava, tranquilissima….

  • De facto, a minha experiência, quanto à amamentação foi exactamente igual.
    Tenho um “Pequeno Príncipe” com 5 meses e foi tudo muito tranquilo. Lamento apenas que o meu leite se tenha eclipsado, assim, de um dia para o outro, quando o bebé tinha apenas dois meses.
    Quanto ao parto …. santa epidural, porque antes e depois do efeito da dita a coisa não foi fácil!
    Votos de Felicidades!

  • Eu também dei mama e foi a melhor experiencia depois de ser mãe. Mas sabia e tinha a certeza que se não o pudesse fazer que não ia entrar em transe. Aliás, aos 19 dias o meu filhote começou a tomar suplemento e não houve qualquer problema, primeiro o bem estar dele, se precisa disso para ficar satisfeito, muito bem.
    Não tive subida do leite dolorosa, aliás nem me apercebi dela. Porque sabia que tinha de massajar as mamas e tirar o leite em excesso, mesmo quando já estava exausta e só queria dormir, lá ia eu massajar as mamas, pôr compressas com água quente e… tudo o que me livrasse das dores que me disseram serem horriveis.

    Quanto ao parto, o meu foi um bocadinho doloroso. Mas dores também sabia que as ia ter. Nada que não aguentasse outra vez.

    Acho que o principal é não criar fantasmas e encarar as coisas com a mais naturalidade possivel.
    O mesmo faço eu em relação ao meu filho. Sou mãe galinha, mas tento ter a cabeça fria quando alguma coisa sucede, respirar fundo, usar o bom senso e por aí, porque isto de ser mãe tem muito que se lhe diga. É viver com o coração nas mãos, mas não entram em pânico só de pensar que ele pode cair.
    Bj**

  • Olá Me. Leio-vos todos os dias mas nunca comentei.
    Primeiro, parabéns pela princesa… pelo que tenho conseguido ver é um doce.
    Quanto ao parto e amamentação tive a mesma “sorte” que tu. Não me custou o parto e muito menos a amamentação… aliás, o meu M. tem 18 meses e ainda mama de manhã e à noite… e aos fds quando me pede.
    Não soube mt bem o que foram contracções e quanto ao peito, nunca sequer endureceu.
    Enfim… não podemos queixar-nos.

    Bjocas e tudo de bom para os 3.

    PS: Adorava ver melhor essa princesinha, tens que mostrar uma foto completa. Se bem que precebo que a queiras resguardar.

  • Olá Me.

    Revejo-me no que escreveste. A amanentação foi fácil desde o início, já amamento há 7 meses (5 dos quais em exclusivo) o parto nada teve de traumatizante, tive apenas um trabalho de parto um pouco longo. A minha M tabém nunca foi de chorar, nem se sabia que estava uma criança em casa, isto até há uns tempos (4 semanas) pois os dentes estão a aparecer e deixam-na um pouco impaciente 😉 Parabéns pela Mini Me, toda a saúde do mundo e muita felicidade.

    Beijinho,
    Ana

  • Faço das tuas minhas palavras….

    Acho que as pessoas gostam de pintar os cenarios negros nem sei bem porquê.

    Enfim, nunca dei importância ao que dizem, se as opiniões fossem boas não se davam vendiam hehehe

    Bjocas e felicidades

  • claro que tu , a supra-sumo de tudo e mais alguma coisa não podias ter nada a dizer de mal, não é assim?
    é tudo lindo tudo maravilha tudo bom. as outras é que são as estúpidas e queixosas. tens a mania isso sim e achas sempre que és mais que os outros.

    pena, porque a vida devia ter-te ensinado mais qualquer coisinha sobre humildade depois do que passaste. parece que não.

    • Se como a própria Liliana disse, depois de tudo o que passámos, lhe parece que ter um parto e amamentação fáceis é mentira ou que não mereço tal “sorte”, ainda é mais tonta do que aparenta (até porque uma coisa não está em nada relacionada com a outra). Se acha que não devia avisar quem não passou por isso (parto e amamentação) que não é sempre mau, então é uma egoísta. Se por outro lado, é daquelas que acha que só é mãe aquela que sofre, então é burra.

      Tenho cá para mim que se há coisas que não podemos controlar na nossa vida, são as que estão relacionadas com a saúde. Mas a menina, pelo que escreveu, deve achar que é por uma questão de presunção e falta de humildade que as situações menos boas vêm ter connosco. Cresça, pense no que disse e não seja tão ignorante. É que o aconteceu à minha família pode acontecer a qualquer uma. E quando acontece, acredite que a humildade que clama (e que não entendo face ao que escrevi), não lhe traz saúde.

      Pense bem se é a mim que falta humildade ou se não será a si que falta compaixão, bondade e compreensão.

      • Olá Me!

        Acho que não podias ter dado melhor resposta 🙂
        Comecei a seguir o teu blog há algum tempo, quando me deparei com a situação da tua irmã.
        Passei por uma situação sememlhante, mas com os meus avós e por isso percebo a tua maneira de encarar a vida. Não é pela morte de uma pessoa, por mais chegada que ela nos seja, que a vida vai acabar e que vai sempre ser uma tragédia. É bom ver que, apesar da dor que passamos, ainda há hipótese de coisas boas acontecerem. Na minha opinião é essa a melhor forma de prestar homenagem aos entes queridos que já partiram, pena é que haja pessoas mesquinhas como a dita Liliana que acha que temos que viver para sempre no confinamento e que mostrar que a vida continua e que podemos continuar a encara-la com algum positivismo é quase um pecado mortal.
        Shame on her!

        Beijinho e parabéns pelo blog*

    • Que tristeza de comentário, senhora!
      Deviamos todas sofrer muito nos partos e dar de mamar devia ser uma tortura, porque só assim é que somos mulheres de jeito, na sua perspectiva!
      Já agora, também deve considerar que mulher que se preze leva na tromba do maridos todos os dias e tem um chifres daqui até à Lua!
      Porque isso é humildade e um exemplo para os restantes.
      Enfim…

      Me,
      Leio o seu Blog com muita regularidade, gosto muito do que escreve e da sua visão optimista da vida. A forma como encara a vida é uma lição!
      Eu também tive um parto fantástico da minha primeira gravidez e amamentar correu lindamente. A minha filha também se despachava em 10 minutos, o que tornava a amamentação um momento de prazer, que nunca me trouxe complicações.
      Estou novamente grávida e se há coisa que peço é que corra tudo pelo menos tão bem como na anterior!
      Beijinhos e parabéns pelo docinho!

  • Parabéns Me.
    A minha experiencia é parecida, subida do leite e amamentação sem dramas, o meu pequenote mamou até aos 12 meses, pois descobri que tou novamente grávida e tivemos de interromper esta “tarefa” que nós tanto gostavamos
    Relativamente ao parto foi induzido às 41s. com algumas dores, pois a epidural não fez o seu “trabalho”, mas também não foi nada que assustasse, acima de tudo sem dramas. Claro que ajudou muito ter o apoio do meu marido sempre ao meu lado.
    Mais uma vez parabéns pela Mini Me, e pelos lindos post que coloca cá.

  • Este assunto, infelizmente e incompreensivelmente e sempre fruto de controvérsia.. Infelizmente e incompreensivelmente porque cada corpo reage da sua forma, cada mente é uma mente e é isso que nos distingue e torna a raça humana tão fascinante.

    Eu sou mãe á 2 anos, fiz preparação para o parto (Embora o meu filho tenha nascido de cesariana electiva) e “tentei” dar de mamar…. O parto não me custou nadinha, também tive epidural claro, mas mesmo os puxões que me disseram que ia sentir não senti nada, e a amamentação, bem… aqui foi de mau a pior… e hoje sei porquÊ.

    Fiz da amamentação uma bandeira, toda a gente opina que é o melhor, que isto que aquilo, quando a falar, deviam fazÊ-lo ressalvando que é o melhor se ambos tirarem prazer disso. Caso contrário, nenhum bebé vai morrer á fome ou ficar doente de minuto a minuto.

    E se após o drama dizia que nunca mais ia amamentar, hoje, dois anos mais tarde, fiz ainda mais pesquisa, e tenho a certeza que numa próxima gravidez irei com toda a certeza, pelo menos tentar… A descida do leite (o termo correcto) não me custou nadinha e foi uma pena não me adaptar á amamentação, porque pelo que diziam era uma excelente produtora :), mas não fui suficientemente forte par aguentar a pressão fisica e psicológica e resolveu-se o assunto. O Martim está óptimo, bem desenvolvido fisica e intelectualmente!

    Este post é muito importante, porque vem influenciar positivamente as futuras mamãs… nem todos os partos são sangrentos e com banda sonora insuportável, nem toda a amamentação causa dor e sofrimento, e isso é um motivo de felicidade. Me dou-te os parabéns pela mini me (mais uma vez) e por continuares a vir aqui partilhar um pouco da tua vida! Obrigada pela partilha!! E quando estiver grávida novamente virei melgar-te a pedir-te conselhos mais detalhados para que um dia também eu possa contar o meu caso de sucesso, se assim tiver de ser!! 😉

    • Sandra, quanto à história da subida/descida, eu própria não percebia… e sabes que me dei conta (no curso de preparação, workshops e consultas) que cada profissional diz como lhe apetece. Perguntei inclusivamente à minha ginecologista e ela disse (como se fosse óbvio) que era subida…

      Mas pelo que escreveste (e pelo que li e ouvi), continuo sem certezas 😉

      Muito obrigada por teres entendido que este era um post de motivação!

      Um grande grande beijinho!

  • Me, óptimo post 🙂
    Obrigada por partilhares!

    É verdade que muitas pessoas pensam que a amamentação “é obrigatória” e ah “és má mãe em não ofereceres peito” ou como eu ouvi “se não der peito, nunca vai criar laços fortes com o seu bebé”…ai sim?
    Vou contar a minha experiência, sou mamã fez um aninho!
    Ora então experimentem ter uma bebé com uma fenda lábio-palatina e depois digam se é fácil, não não é, mas não foi por aí que não tentei pois já sabia que fácil não era, mas tentar não custa.
    Tentei mas não deu, não por mim mas pela Madalena pois ela não o sabia fazer e ficava muito chateada mas tentei e o facto de não ter conseguido, não me chateou minimamente pois a bomba foi a minha melhor amiga e será isso que faz com que eu seja melhor ou pior mãe? Não.
    Tive um parto induzido ás 41s+1, foi normal com epidural e ainda recorreram a ventosas e forceps pois a malandra estava encaixada mas mal posicionada e…adorei o meu parto, adorei mesmo pois por muitas dores ou não seria sempre o MEU parto, fosse parto normal, cesariana, com ou sem epidural, FOI MEU!
    Não existem dois iguais e também tenho a certeza que depende da sensibilidade de cada mulher, por isso o que pode ter sido fácil para mim poderia não ser fácil para outra mamã e vice-versa.
    Voltando á amamentação, a minha subida do leite foi invisivel, ou seja, não dei por ela excepto quando fui tentar estimular com a bomba e surpresa, um biberon cheiinho 🙂 tirava á bomba e nunca fiquei com caroços, nunca tive mau estar, foi óptimo, só tive pena que o leite fugiu de um dia para o outro mas Dona Madalena aceitou bem o LA e não fiz disso nenhum drama pois a minha filha é uma menina linda, saudavel que já enfrentou uma cirurgia e voilá, nenhuma quebra no desenvolvimento fisico ou afectivo.

    Dar de mamar não é uma obrigação…só porque sim…

    Felicidades para vocês e a Mini Me 🙂 gosto de te ler!
    Beijinhos,
    Marta

  • olá Me… que bom tema introduziste aqui e fico feliz que tudo esteja a correr bem. Partilho da tua opinião que o que corre bem nunca é mencionado e que sim este e outros textos dos comentários devem servir de motivação. Assim sendo espero que permitas que partilhe o meu testemunho.
    Ora eu sou mãe de duas jeitosas uma de 3 anos e outra de 2meses. Da primeira o parto foi traumatizante ( a bebe nasceu com insuficiência respiratória) mas disse logo que queria ter mais filhos e quando o descrevia era sempre de uma forma positiva, pois tristezas não pagam dívidas 🙂 da segunda …. pois ….mais uns minutinhos e a Carolina nascia na cama da sala de partos sem médicos e com o pai a dormir na cadeira ao lado 🙂 Portanto perfeito 🙂

    Amamentação : da mais velha correu 5 estrelas amamentei até aos 8 meses e foi sem dúvida um grande prazer fazê-lo. Desta…. pois foi um grande pesadelo. Ela quando nasceu fez mal a pegue e feriu-me logo os mamilos. A determinada altura dar de mamar era um desespero e apesar de saber que era importante para ela aguentei desisti tinha ela mês e meio e depois …olha o bom do leitinho do Aptamil tornou-se no seu melhor amigo 🙂
    Se morreu por isso….NÃO
    Se sou menos mãe por isso… NÃO
    Se fui egoísta…. SIM FUI

  • Olá Me.
    Adoro o seu blog, e venho sempre ver as novidades. Eu sou mãe de uma menina de 6 anos e de um menino de 3. e posso dizer que tive 2 partos maravilhosos, não levei epidural de nenhum deles.
    Quanto a amamentação, eu dei de mamar aos dois, ela mamou, so mama, ate aos seis meses, e de um dia para o outro decidiu deixar de mamar. Ele mamou ate aos nove meses, mas aos seis tive de lhe dar suplemento. A subida do leite foi o que mais me custou, mas não desisti por isso, a minha sorte era o chuveiro, a bomba e as massagens.
    Muitos parabéns pela vossa pequena.
    Beijinhos
    Ana Isabel

  • Jesus credo!!
    A inveja é mesmo feia…
    Para a Liliana: faço minhas as palavras que um dia a Maria (http://maria-made-in.blogs.sapo.pt/) disse:
    “A justiça, aquela que a vida se encarrega de fazer cumprir, é uma coisa lixada, é sim Senhor. Porque, mais tarde ou mais cedo, toda a maledicência que se praticou, todo o mal que se fez, toda a perfídia que se empregou acabam por regressar ao ponto de origem. Depois é ver as comadres de cabecinha baixa e orelha murcha em busca da comiseração alheia. Fodeu? Agora dança.”
    Me, vozes de burro não chegam ao céu!! És uma fonte de inspiração para muita gente!! Beijinhos grandes 🙂

  • Como sabes tive dois filhotes!

    Os partos foram mega fáceis, eu cantei, sorri, conversei com as enfermeiras, ao contar tenho a sensação que há pessoas que pensam que eu estou a inventar, mas não, ainda bem que tiveste um parto fácil, assim quando eu disser que os meus também foram fáceis vais acreditar, porque é verdade podemos ter partos fáceis…

    O pior do meu 2º parto foi que tiveram de me picar 7 vezes para me colocarem o soro, eu já dizia que ele nascia pelas veias, houve uma enfermeira que até disse que já não era a 1ª vez que se faziam os partos sem o soro, mas depois foi limpinho…

    Quanto à amamentação do 1º filho tive a subida de leite na maternidade foi muito doloroso, as enfermeiras mandaram-me para o duche para massajar, mas eu não deixava o meu bebé sózinho por nada deste mundo, mas depois em casa lá me orientei e foi pacífico, foi até aos 11 meses!

    No 2º foi 5 estrelas até o dia em que começo a ter dores horríveis na mama esquerda, não era mastite, nem mamilos gretados, fui 2 vezes à médica e a explicação era que esta mama produzia mais leite do que o que bebé bebia. Mas eu não fiquei convencida, e em relação às mamas eu tenho medo de qualquer dorzinha (a minha mãe faleceu de cancro da mama), e não podia fazer mamografia por causa de estar a dar de mamar, mesmo assim o F. alimentou-se exclusivamente de mama até aos 6 meses, depois por decisão minha e da médica acabei por optar pelo complemento!

    O comentário vai longo, beijinhos

    SJ

  • Olá 🙂
    Tenho que admitir que realmente ouvi horrores da subida do leite,inclusive no hospital,mas as enfermeiras explicram como seria e o que deveriamos fazer…sim não fiz qualquer curso pré e pós parto, a não ser aquele das amigas que já tiveram filhos ihihih
    A realidade é que quando subiu à séria,admito que doeu 1 pouco,mas lá está as ditas massagens no duche com água qunte para “desfazer” o leite e a bomba resolveram o assunto!
    Felizmente isso não durou muito,a minha princesa tem quase 4 meses e continuo a amamentar sem dramas,não tenho muito leite mas plos vistos tenho o suficite para ela pois cresce a olhos vistos,admito que pensei que ao amamentar teríamos sempre o peito inchado e cheio de muito leite..bem não é o meu caso…
    Só me custa mesmo é que ela só dorme 3h a 4h seguidas à noite…aiiii mãe sofre ihihih
    Beijinhos

  • meu deus! Há gentinha bem rancorosa! Credo!
    Os outros não podem ter momentos felizes, ou serem felizes….Irra!
    Certamente, as mulheres têm que ser martirizadas no parto, na amamentação e, às tantas ainda serem espancadas ou corneadas pelos machos dos maridos!!!

    Para ajudar à estatística, acrescento que o meu parto foi fácil, maravilhoso e rápido: 10 minutos( desde que efetivamente começou) contados por mim, pelo marido que assistiu e pela parteira. O leite foi pouco, mas dado com amor e não fiz drama com isso. Depois dei o de farmácia e ela cresceu saudável, graças a deus!
    Força Me!
    Felicidades!

  • Eu acho óptimo este teu post, serve mesmo para encorajar as futuras mamãs a não dramatizarem estas questões. E acho que nos aspectos parto e amamentação, foste uma verdadeira sortuda – na parte em que a sorte pode ter influência, claro. Para além disso, existem motivos fisiológicos e de domínio de informação que também explicam estes sucessos.
    Só queria salvaguardar que, nos casos em que as coisas não corram tão bem, nem sempre tem a ver com falta de informação, como vi acima num comentário (mas não estou a contrapor, estou apenas a desenvolver a ideia exposta nesse comentário). Eu, por exemplo, considero-me uma pessoa atenta e sempre informada, e nestes tópicos estava mesmo bastante documentada. Pesquisei, fiz curso de preparação, li livros, estava rodeada de conselheiras de amamentação certificadas, tenho as melhores e mais entendidas amigas… No entanto, gretei, tive receios porque o M. aumentava apenas o mínimo de peso, tive uma péssima subida de leite e precisei que me administrassem massagens, pois a auto-massagem não resolveu… acredito que a falta de calma possa ter influenciado negativamente o processo, pois sou naturalmente ansiosa e stresso com facilidade. Isso sim, penso que até mais que a falta de informação, influencia negativamente muitas pessoas no processo de amamentação.
    De resto, também aprendi e acredito que a amamentação é uma opção, e ninguém deve ser julgado ou é menos mãe por não amamentar. Simplesmente sei que é o melhor para o meu filho e quero muito fazê-lo por esse motivo. Como tu e tantas outras mamãs. Além de que agora o acto de amamentar é mesmo prazeroso para mim, divirto-me imenso nos momentos em que o M. mama, até porque ele já interage um pouco mais e já brinca… é muito giro.
    Quanto a parto, aí sim, “invejo-te” :)) 45 minutos a puxar este menino para ver o mundo não é brincadeira. E ainda ter de levar com a bela da ventosa. E tudo isto aplicando as técnicas que me ensinaram. Filhote à solta num barrigão super espaçoso dá nisto. 🙂 Mas ainda assim penso num encore… quem sabe. 🙂
    Beijinhos!

    • Xuxu, o parto foi fácil porque a pipoca pesava 2,250 kg… como se diz cá por casa, a mãe fez força uma vez e a Mini Me escorregou cá para fora 😉

      E, conforme escrevi e como tão bem disseste, não é só (MESMO) uma questão de informação. O sucesso da amamentação depende de muitos factores biológicos (da mãe e do bebé), de factores ambientais e, principalmente, emocionais 🙂

      Bisouxxx babe!

  • Ok sem comentários quanto ao tal comentário, eu costumo dizer que cada um tem aquilo que merece (com os devido respeito ,claro, é apenas uma expressão) mas tambem sei ou ouvi alguem dizer que vozes de burro não chegam ao Ceu… Ainda bem que a mim calhou-me não sofrer muito ou quase nada no parto mas é apenas um promenor… jinhos e bom fim de semana
    xana

  • olá me!
    muito obrigada por este post. eu estou grávida de 32 semanas e há 2 coisas que me assustam muito: não conseguir respirar em condições no parto (porque sou asmática) e ter aquele momento de querer amamentar e o bebé não conseguir e chorar desalmadamente com fome.
    estou a fazer o curso de preparação para o parto e ouço as amigas que foram mães há pouco tempo, mas parece que cada pessoa diz uma coisa diferente. no curso disseram-me que cada mamada demora no mínimo 45 minutos. fiquei para morrer! tanto tempo? não admira que as mães andem esgotadas, pensei logo. e TODAS as minhas amigas não amamentaram porque foi muito doloroso, tiveram gretas, algumas perderam os mamilos e não acharam minimamente agradável.
    eu gostava tanto de poder amamentar! mas se não puder, então haverá uma alternativa, não é? só que me deixa tão baralhada ouvir a descrição de cenários aterradores que acho que ainda fico mais angustiada!

  • Há que acrescentar que os meus dois partos foram fáceis, muitoooo fáceis. Desde a primeira contracção séria à expulsão foram 2 horas. Uma delas sem epidural e a outra com, embora eu pensasse que a epidural não serviu para nada (e continuo a pensar). Quanto ao dar de mamar, vou discordar de ti… cada bebé é diferente (eu que o diga) e há que ter bom senso para perceber que há uns que demoram 5 minutos a mamar e outros demoram 20. Não suporto médicos que se regem por regras estabelecidas tipo “há que dar de mamar a cada 2 horas”. Na maternidade não há certezas, há bom senso.

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