Sim, é uma vergonha ter recebido esta caixinha deliciosa há longos meses e ter-me mantido em silêncio. Mas, e há sempre um “mas”, mais vale tarde do que nunca. Por outro lado, conforme tenho dito, quando escrevo sobre alguma coisa em particular, faço-o com conhecimento de causa, com opinião própria e totalmente imparcial. Ora, para escrever sobre uma linha de sabonetes é preciso tempo (não tanto, confesso) para os conhecer…

As Caldas de Canavezes, hoje inactivas, têm uma longa história, com ciclos variados, alguns comuns a outras termas e outros que lhe são tão próprios que a caracterizam. Segundo a grande enciclopédia portuguesa e brasileira, seriam conhecidas na era Neolítica. Todavia não oferece dúvidas que foram conhecidas dos Romanos, como estudou Pinho Leal. Na fundação da nacionalidade, a rainha D.ª Mafalda, mulher do rei D. Afonso I, porque sofria de grave doença de pele e porque queria ajudar os leprosos na sua desgraça, deu grande incremento a estas termas: mandou reedificar a ponte, construiu uma casa para a sua residência eventual e fundou uma hospedaria para leprosos. O hotel, nos inícios do século passado, era frequentado por figuras como Amália Rodrigues, António Salazar e nobres de toda a Europa. Em 1975 o hotel das Caldas de Canavezes, a par de muitos outros hotéis termais pelo país, viu os seus quartos serem ocupados por um novo tipo de hóspedes “os desalojados das colónias”. O luxuoso hotel perdeu os requintados hóspedes e, com eles, a sua alma, acabando por fechar quando se tornou inútil ao alojamento dos “desalojados”, já em avançado estado de degradação. Em 1989 com a barragem do Torrão, a propriedade perdeu dois terços da sua dimensão e com isso perderam-se os jardins, os laranjais, o campo das rosas, as lindas figueiras, os olivais, a famosa roda da água, os passeios romanos, os túneis medievais e o salão de chá junto ao rio. Restou o hotel, parte do balneário, a capela, um bairro e a paisagem, tranquila e revitalizante.

Actualmente, têm um departamento que investiga a Água Termal de Canavezes e desenvolve linhas dermocosméticas de Água Termal da mais elevada qualidade, com excelentes resultados terapêuticos.

Sabonete sem perfume:

Está indicado para peles secas e para tratar os problemas crónicos da pele do rosto e corpo. Tem uma elevada tolerância dermatológica – comprovada pela minha pele atópica. Na minha opinião é ideal para lavar o rosto.

Sabonete com perfume:

É o Sabonete Clássico da linha Canavezes Água Termal. Está indicado para limpar e hidratar a pele do rosto e corpo. A água termal  confere-lhe propriedades emolientes e regenerativas. Tem um aroma fantástico.

Sabonete Rosa Mosqueta:

É conhecido que o óleo extraído das sementes desta flor tem um grande poder ao nível da regeneração da pele. Por esse motivo, este sabonete está indicado para a prevenção e tratamento de manchas e estrias da pele. No meu caso em particular, não é um problema pelo qual seja afetada e por isso não posso emitir qualquer opinião no que toca aos resultados a este nível. Posso é afirmar que, tal como o sabonete com perfume, tem um cheiro delicioso!

E agora, vamos ao melhor, tenho um conjunto de 3 caixinhas deliciosas para oferecer!

Para participar neste sorteio, só precisam de ser seguidoras do blog no facebook e deixar um comentário neste post com o vosso nome e email até ao final do próximo dia 17 de Janeiro, data em que será realizado um sorteio aleatório.

Good luck!